Empreendedorismo (III): motivação para empreender
Professor Eduardo Ubirajara R. Batista
Nesta matéria de hoje, estamos expondo, após a Introdução, mais um capítulo sobre motivação para o empreendimento de idosos(as), com base em nossa opinião e na leitura dos capítulos 8 e 9 do Manual do Empreendedorismo, de Bruno Caetano.(*) O livro trata da importância de quem tem a experiência do(a) idoso(a), ao renovar seu espírito de empreendedor e mostrar suas habilidades, para que mantenham uma vida ativa e producente, servível e prazerosa.
Com esta terceira matéria, básica para a compreensão do que significa ser um(a) bem sucedido(a) empreendedor(a), estamos tentando motivar nossos(as) colegas idosos(as), dada necessidade de dizer que pertencemos à faixa da melhor idade, ao invés de nos vangloriarmos como aposentados. Muita gente que espera chegar aos 60, sente-se, ao mesmo tempo, estar em uma idade emblemática, ou decadente, e aliviada do peso do trabalho, para cair nos aposentos.
Em verdade, há, também, pessoas que, em tempo hábil vital, após ganharem a merecida aposentadoria, indagam-se: “É bom, mesmo, ficarmos sem nada fazer, improdutivos, e sentirmo-nos inválidos, justamente nestes tempos, em que o ciclo vital atinge a média de 70 anos?” É claro que não estamos insinuando que pessoas, que tenham trabalhado a maior parte das suas vidas – algumas nem gozaram o direito natural de ter uma infância ou juventude sadia e feliz -, não possam aproveitar o tempo de vida que lhes resta, para montar um pequeno negócio, com base nos conhecimentos adquiridos e praticados. Ou, antes, participarem de seminários, gratuitos, sobre como inovar, nos tempos atuais, e provar que continuam úteis e felizes, por isso.
Além do que expusemos, até aqui, vale uma reflexão adicional sobre algumas considerações feitas por Caetano (2014, p. 29). Eis uma delas: “O empresário [empreendedor] mais velho tem a seu favor a experiência de vida e todo um aprendizado profissional; é [só] fazer valer o seu conhecimento.” Aliado a esse aspecto, exposto por Caetano, vale uma leitura de revisão e de atualização sobre o conceito de líder.
Justifica-se essa necessidade, visto que os tempos mudaram – até os termos empregado e funcionário, muito usados nos tempos dos três modelos principais de máquina, quando os colaboradores ou clientes internos, conceitos motivadores de hoje, não opinavam sobre o bom atendimento aos clientes (externos) e nem tinham, quase sempre, o reconhecimento pelo quê e como produziam.
Na próxima semana dedicaremos mais dois parágrafos dedicados à expansão dessas reflexões e iniciaremos a exposição de orientações para que nossos colegas idosos(as) conheçam os passos para a criação de uma Microempresa (ME) ou de uma Microempresa Individual (MEI).
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(*) CAETANO, Bruno. Manual do empreendedorismo: 74 dicas para um empreendedor de sucesso. São Paulo: Editora Gente, 2014.
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