Professor Antônio Freitas fala sobre o seu livro “Dom Luciano e a Maçonaria: A Reconciliação”, que será lançado na próxima segunda-feira, dia 28

Na próxima segunda-feira, 28 de abril de 2025, a partir das 17 horas, a Academia Sergipana de Letras — situada na Rua Pacatuba, 288, no Centro de Aracaju, Sergipe — sediará o lançamento do livro Dom Luciano e a Maçonaria: A Reconciliação, de autoria do escritor Antônio Fontes Freitas.

A obra apresenta uma análise inédita e profunda sobre a relação histórica entre Dom Luciano e a Maçonaria, abordando caminhos possíveis de reconciliação entre essas duas instituições de grande relevância para a sociedade.

Em entrevista ao site da ASAP/SE, o professor Freitas, como é carinhosamente chamado por seus alunos, falou um pouco da sua nova obra. Confira:

“Estamos comemorando o centenário de nascimento do eterno arcebispo Dom Luciano José Cabral Duarte, tido como um dos maiores oradores sacros do Brasil. Como padre, ele sempre esteve à frente do seu tempo, não limitando sua vida sacerdotal ao ofício de sua Igreja, a Capela do São Salvador, localizada no calçadão da Rua Laranjeiras. Ele desenvolveu outras atividades no cenário sergipano, brasileiro e em nível internacional. Criou e coordenou vários programas sociais, a exemplo do PRHOCASE, uma reforma agrária destinada a atender as populações pobres do Vale do Cotinguiba. Esse programa não se limitava à simples distribuição de terras, pois incluía atividades sociais diversas, incluindo a educação.

Em relação à Maçonaria, ele foi o primeiro bispo da Igreja Católica a falar para os maçons e para a sociedade na Loja Maçônica Cotinguiba, em um período em que as relações entre as instituições sofriam enormes restrições por parte do Vaticano, que chegou ao extremo da excomunhão dos maçons.

A Loja Cotinguiba foi o palco da presença de Dom Luciano em dois momentos: o primeiro em 1968, após receber autorização da Santa Sé para fazer uma conferência na loja, que se tornou um evento com reflexos no Brasil e no mundo. Num segundo momento, Dom Luciano voltou a fazer outra conferência, desta vez durante as comemorações do centenário da Loja Cotinguiba, em 1972.

Outro fato que merece destaque foi a criação da Fundação Universidade Federal de Sergipe, em 1967, entidade mantendo-a da nossa UFS.

As comemorações do centenário de nascimento de Dom Luciano começaram com um grupo de amigos, sob a coordenação da Academia Sergipana de Letras, onde ele foi acadêmico por muitos anos.”

Texto de autoria do professor Antônio Fontes Freitas.

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