Prof. Eduardo Ubirajara R. Batista

Parte do que publicamos nesta matéria é, por demais, conhecida. O que diferenciaremos, um pouco do que existe, vastamente, na literatura da cultura popular, sobre folclore, diz respeito a alguns destaques irônicos, envolvendo comportamentos, atitudes bizarras de personalidades de “influentes” de alguns segmentos de nossa sociedade – nacional e internacional. No caso brasileiro, sentimos a falta de uma prévia carnavalesca, neste 22 de agosto, data em que se comemora o Dia do Folclore, com blocos de marchinhas, frevos, tribos indígenas, maracatus, trios elétricos, escolas-de-samba, entre outras manifestações que são exibidas durante o período momesco, destacando-se, via de regra, as riquezas naturais de nosso país, os destaques artísticos, esportivos da nossa História – antiga ou atual -, incluindo enredos críticos e irônicos.

A palavra “folclore” (folklore, em inglês) foi criada pelo escritor inglês William John Thoms, cuja justaposição de folk, que se refere a povo e popular, com lore, referente a cultura e saber. Desta forma, essa palavra define os fenômenos típicos das culturas populares tradicionais de região de qualquer nação. Assim, Thoms quis sensibilizar as pessoas interessadas pelas manifestações tradicionais, enraizadas na vida de grupamentos familiares, de amigos, vizinhos, a respeito do significado da palavra composta, justaposta, folklore, induzia, segundo seu criador, a importância do saber tradicional de um povo.

Vale ressaltar que a escolha do dia 22 de agosto deve-se, exatamente, ao fato de que foi nessa mesma data, em 1846, que o escritor Thoms criou a palavra Folklore (Ver mais destaques explicativos no site localizado nas referências, no final desta matéria). Quanto ao termo folclorista refere-se ao(à) profissional pesquisador(a), estudioso(a), que registra casos e causos criados ou contados por populares, além de contos estilizados, lendas, anedotas, músicas, danças, vestuários, comidas típicas e tudo o mais que define a cultura popular. O que vimos, nestes dois últimos parágrafos, diz respeito ao folclore, responsável sério.

Quando nos referimos a situações esdrúxulas, bizarras, deprimentes, de má comunicação, danosa ao público – e de suas proposições decorrentes -, catalogamos um repertório impróprio à condução normal, sob o ponto de vista moral, ético e produtivo, das sérias relações humanas no trabalho, nos esportes, no convívio cooperativo, associativo, além de político, como segue. Exemplifiquemos para melhor esclarecimento do(a) leitor(a). Quantas vezes, em ano eleitoral, o povão conhece pessoas candidatas, que jamais tinha visto, fazendo promessas incontáveis, exibindo uma comunicação quase convincente para eleitores(as) incautos(as)? E pior é que, depois de eleitos, a maioria desaparece das comunidades que os elegeram, por um bom tempo. Isto é, até que chegue um novo ano eleitoral, quando apesentam novos nomes, com o mesmo sobrenome, consolidando um folclore dinástico.

E, apesar do caput do art. 37 da Constituição Federal/1988 e da Súmula Vinculante 13 não admitirem o nepotismo, até o 3º grau de parentesco, o folclore político apoia-se no “jeitinho”, na acomodação espúria, principalmente de afilhados(as), cabos eleitorais bem pagos, tudo em forma de comissões, com o dinheiro público, que poderia ser melhor aplicado. Sem a obediência à CF/1988 e à Súmula 13, na delimitação e na extensão da quantidade de apaniguados, com o tempo, os atuais detentores dos 3 poderes públicos não só estarão muito melhores de vida financeira, patrimonial e de posição política, enquanto que os eleitores enganados, explorados, excluídos, quando poderiam participar de uma justa competitividade, por concurso público, para qualquer posto administrativo e com direito à sonhada consequente justa distribuição de renda.

Haveria mais respeito às boas leis, à boa convivência pacífica entre os diferentes e divergentes estratos socioeconômicos. Isto é, veríamos menos qualquer tipo de violência social e, sim, mais solidariedade entre os patrícios – todos mais saudáveis, mais educados, mais incluídos em um mercado de trabalho qualificado, bem formados.

Na próxima matéria, abordaremos as outras formas de folclore torpe.


https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-do-folclore.htm#:~:text=Os%20grandes%20folcloristas%20 encarregam%2Dse,que%20define%20a%20cultura%20popular.

Boa Leitura! Feliz Final de Semana! (edubira)

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