Professor Eduardo Ubirajara Rodrigues Batista
Uma compreensão melhor para o texto de hoje remete-nos à matéria da sexta-feira passada (I-3, dia 2 do mês em curso), como pré-requisito. O eixo temático desta série tem versado sobre visita de alunos e visita de pais… A questão problematizadora básica é: o que falta para que estratégias ligadas às visitas de alunos a locais detentores de conteúdos teóricos e práticos, reforçadores dos conteúdos estudados em sala de aula, e de professor(es), ou orientador(es pedagógico(s), aos pais que faltam às reuniões mensais na escola, possam melhorar a aprendizagem escolar?
Nas visitas feitas pelos alunos, é importante a ajuda monitorada de um professor pertencente a, pelo menos, uma das disciplinas cursadas pelos alunos e que estejam alinhadas ao conteúdo programático, no qual se relevam a formação para a vida profissional, moral e ética, e para o exercício pleno da cidadania. Esses preceitos básicos seguem as diretrizes da Lei de Diretrizes e bases da educação atual e pertinentes ao plano, que justifica o objeto-motivo da visita. Elas precisam ser realizadas em locais próprios de pesquisa, públicos ou privados, que suscitem curiosidade e busca de explicações – inclusive soluções – para fatos ou fenômenos que agreguem reforço prático da aprendizagem formal escolar.
Neste caso qualquer transversalidade para a compreensão do tema é relevante, desde que esteja previsto plano oriundo de reuniões preparatórias com os agentes das visitas, professores e alunos, além do conhecimento e consentimento dos pais. Estes precisam, em sua maioria, de conversas sensibilizadoras sobre a importância das visitas. Tanto alunos como o(s) professor(es) deverão gravar, ou anotar em protocolos de observações, o nível de interesse dos alunos, durante o tempo todo das visitas. Assim, poderão ser relatados os pontos convergentes e os divergentes despertados pelos alunos, cuja análise, em sala de aula, comparando-se ao que observou cada professor durante o monitoramento de cada visita.
Diante do exposto até aqui, depreende-se que os instrumentos de observação, aplicados durante cada visita, possibilitaram a confecção de um relatório, em forma de resumo provisório do assunto ou tema, foco da visita. E, em seguida, uma avaliação (auto-avaliação e avaliação das equipes) possibilitará um momento de livre discussão entre os alunos visitantes, sendo observada pelo(s) professor(es) monitor(es) – mais esclarecimentos no próximo parágrafo. Este(s) professor(es) poderá(ao) ler suas anotações sobre o que os alunos questionaram ou deram suas explicações, bem como poderá, cada professor, destacar o que foi agregado ao conhecimento teórico visto em sala de aula.
A partir deste ponto, é relevante que haja um momento de livre avaliação – individual e coletiva – de alunos ou representantes de equipes destes, enquanto o(s) professor(es) preparam uma conclusão, contendo pontos fortes da performance dos alunos e algumas correções (divergências) que enriqueceram as discussões destes. Essa avaliação contribui para fermentar as notas ou conceitos que os alunos construíram, teórica e praticamente, que será motivo de relatório conclusivo de cada unidade programática.
Quanto à visita de professor ou de orientador pedagógico da escola aos pais, motivada pela ausência destes nas reuniões mensais da escola, será o foco da próxima matéria. Adicionaremos mais informações sobre o projeto e o plano de desenvolvimento das visitas
Tenham bom proveito na leitura desta matéria e um excelente final de semana!
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