Professor Eduardo Ubirajara Rodrigues Batista
Na matéria da sexta-feira passada, detemo-nos muito mais sobre o plano das estratégias vitais para as visitas em locais públicos e privados, relevantes para a consolidação, na prática, dos ensinamentos conteudistas dos alunos em sala de aula. Isto é, falamos da transversalidade dos temas das visitas, contextualizando-os com os conteúdos passados pelo(a)s professor(a)s em sala, o que inclui a inter, a intra e a transdisciplinaridade. Os temas (assuntos) precisam ser programados antecipadamente. E devem ser comentados no momento em que quaisquer assuntos semelhantes dos programas das disciplinas são desenvolvidos. Trata-se de conjugar as leituras e orientações de sala de aula com o encantamento do que se observa na prática – estudo extraescolar.
Também detalhamos pontos metodológicos para o planejamento da visita, desde a orientação prévia à discussão dos alunos em equipes, confecção e apresentação, em sala de aula, de relatório, por equipe, com o objetivo de construir um relatório final do grupo visitante. O(a)s professore(a)s e o(a)s orientador(a)s pedagógico(a)s podem, a qualquer momento da apresentação ou da observação comentada nos grupos GV/GO (grupo de verbalização/grupo de observação), pedir explicações esclarecedoras dos relatos e das intervenções apresentados pelas equipes.
Na matéria de hoje, nosso foco está voltado para as reuniões de pais na escola e para as visitas do(a) professor(a) e do(a) orientador(a) pedagógico(a) aos pais dos aluno(a)s ou a familiares representantes. Esses encontros objetivam estreitar vínculos da escola – gestore(a)s e professor(a)s com os familiares (pai, mãe ou representante) -, favorecendo um intercâmbio indispensável, vislumbrando-se trocas de informações e de sugestões para a melhoria das metodologias de relação ensino-aprendizagem. Por outro lado, o(a)s filho(a)s aluno(a)s) poderão ter um(a) ou dois representante(s), que observarão as trocas de informações entre seus pais (ou representante) e a escola, absorvendo as experiências passadas nessas instâncias. O(a)s representante(s) de turma relatarão, em sala de aula, os fatos e os novos conhecimentos assimilados, durante esses encontros.
Como se pôde notar, até aqui, além da parceria entre a escola e a família, que deve ser permanente, os encontros formais são oportunidades afirmativas para fortalecer os vínculos, fazer com que os pais conheçam a proposta pedagógica da escola e para compartilhar experiências do(a)s filho(a)s, compondo-se um pacto de confiança entre os três segmentos: professor(a)s, pais ou representante(s) e o(a)s alun(a)s. Seguindo a máxima de que “a união faz a força”, lembramo-nos de um provérbio africano muito pertinente ao modelo que estamos escrevendo e disponibilizando para o(a) leitor(a) deste matéria: “Faz-se necessário que toda a aldeia participe da educação de uma criança.” Isto quer dizer que uma aprendizagem eficaz, eficiente e efetiva, para qualquer comunitário, em qualquer lugar, acontece não apenas dentro dos muros da escola. E isso necessita de um engajamento corresponsabilizado por todas as pessoas envolvidas nos processo educacional.
O melhor exemplo bem sucedido ocorre na educação infantil. Toda a escola e os pais (pai ou mãe ou representante destes), que levam e apanham suas crianças, têm todo cuidado e o alegre prazer de acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem dos pequeninos, incluindo a socialização, durante as relações interpessoais nos três segmentos. Mas a falta dessa presença e de compartilhamento integral de todos dificulta a apreensão dos conteúdos disponibilizados na escola, principalmente quando a turminha vai crescendo. Amor ao filho, à filha, deve ser o mesmo, ou aperfeiçoado durante a vida toda de estudos formais dele(a)s.
(Continua na próxima sexta-feira, 23)
Tenham bom proveito na leitura desta matéria e um excelente final de semana!
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