A IA não substitui líderes. Mas elimina executores.
Por Professor Sérgio Araújo
A Inteligência Artificial não é um inimigo invisível prestes a roubar todos os empregos.
Ela é uma lupa poderosa: amplia quem já é estratégico, e apaga quem vive de tarefas repetitivas.
Durante anos, muitos profissionais acreditaram que “cumprir ordens” e “executar bem” era suficiente para garantir estabilidade.
Mas estabilidade é exatamente o que a IA dissolve.
Algoritmos já processam dados mais rápido do que qualquer analista.
Plataformas já redigem textos mais consistentes do que muitos redatores.
Robôs já fazem cálculos, previsões e relatórios sem reclamar de hora extra.
O que sobra para o humano que só executa?
Pouco. Ou nada.
Por outro lado, a IA ainda não substitui quem lidera.
Porque liderança não é sobre saber tudo. É sobre:
• Definir prioridades em meio ao caos.
• Inspirar pessoas quando a lógica não basta.
• Negociar interesses conflitantes sem manual pronto.
• Decidir quando não há resposta perfeita, mas apenas caminhos possíveis.
A diferença entre ser substituível e insubstituível está em onde você coloca sua energia.
Se você dedica o dia a repetir processos, prepare-se: a IA já faz isso melhor e mais barato.
Mas, se você aprende a usar a IA como alavanca (enquanto lidera, conecta, decide e influencia), o jogo vira ao seu favor.
O futuro não é humano ou máquina.
É humano com máquina.
E quem entende isso cedo se posiciona para ocupar os espaços que a tecnologia nunca vai preencher.
A pergunta é: você está competindo com a IA… ou comandando o jogo com ela ao seu lado?
Professor Doutor Sérgio Araújo | Escritor do livro “Vencendo o Desemprego” | Especialista em reposicionamento estratégico de carreira na era da IA
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