Professor Eduardo Ubirajara Rodrigues Batista
Vejamos, inicialmente, a importância de que se reveste uma visita de cunho didático, que pode envolver pais ou responsável pelo aluno, além do docente e do discente para o sucesso do processo ensino-aprendizagem. Vale revisar os conceitos de eficiência (relação entre os resultados obtidos e os recursos utilizados para alcançá-los), eficácia (diz respeito à capacidade de alcançar os objetivos propostos); efetividade (habilidade de se chegar ao desejado, da melhor maneira possível), cujas explicações encontram-se na matéria da sexta-feira passada.
- As visitas escolares não são passeios; são estratégias didáticas. Há 15 anos que as instituições de ensino superior vêm adotando a visita técnica, em seus diversos cursos, para que o aluno, independentemente do estágio obrigatório, ou não-obrigatório, tenha um conhecimento mais tátil dos assuntos definidos e reconhecidos em sala de aula. As visitas podem ser formais ou não-formais, de acordo com o engajamento das diversas disciplinas para que, em caráter interdisciplinar, ao final da visita, extraia-se um relatório técnico, capaz de garantir o nível de compreensão do objeto da visita. O relatório servirá para a realização de um fórum, ou de um seminário, que dirima dúvidas sobre o conteúdo dele (relatório) e sele a efetividade do objetivo geral proposto no planejamento arquitetado e aprovado entre professores, pedagogos, alunos e com o conhecimento dos pais ou responsável.
- Os pais, ou responsável, devem estar cientes sobre o que acontece na escola. No ato da matrícula do período letivo, a escola convida os pais, ou responsável pelos alunos, para participarem de um encontro fraternal na escola, no primeiro dia letivo, com objetivo de aproximá-los aos professores, aos gestores e a ex-alunos. Na oportunidade, os gestores exibem os espaços auxiliares à aprendizagem, os seus técnicos administrativos e os pedagogos responsáveis. Essas relações interpessoais deverão ser repetidas mensalmente, o que reforça o compromisso das partes envolvidas no desenvolvimento da aprendizagem. Quando os pais não aparecem na escola, principalmente, nas reuniões, a escola deve promover visita à casa deles, a fim de que as relações entre pais, ou responsável, professores, alunos e gestores sejam harmoniosas e producentes.
- Os pedagogos – supervisores e orientadores educacionais. São profissionais preparados, sempre de plantão, para ouvir e esclarecer assuntos diversos aos professores, alunos e pais ou responsáveis, cuidadosos com a aprendizagem responsável, relacionados à administração acadêmica, ao conteúdo programático desenvolvido em sala de aula, às inevitáveis queixas ou desconfortos em alguma disciplina – conteúdo, avaliação. Se houver psicólogo(a) na escola, este ou esta profissional ouvirá ou acompanhará a esperada adaptação do caso, entre as pessoas envolvidas, com prazo delimitado, a fim de que o caso não resolvido crie um ambiente desfavorável ao bem estar desejado por todos os segmentos da escola. Os professores estão, sempre, bem articulados com os demais colegas.
- Os alunos, as alunas. Como principal personagem sedenta por conhecer os domínios da linguagem, das ciências sociais, naturais, da saúde, da tecnologia, da comunicação, etc., o discente é o cliente que questiona sobre o serviço que lhe é prestado, sobre os conteúdos programáticos pertinentes aos seus cursos e sobre como alimentar a comunidade escolar com os conhecimentos ali adquiridos e socializáveis com outros colegas, até de séries e cursos diferentes. É nessa solidariedade e generosidade espontâneas, que todas as pessoas envolvidas, nessa comunidade escolar, ajudam-se, e crescem em conhecimento, atitudes e amizades saudáveis, que enaltecem o prazer de aprender.
Tenham bom proveito na leitura desta matéria e um excelente final de semana!
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