E O QUE VIRÁ, DEPOIS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL?
Prof. Eduardo Ubirajara R Batista
Iniciamos os quatro capítulos anteriores sobre Inteligência Artificial (IA), definindo e conceituando o devido significado e a importância, a partir dos objetivos, dessa recente inovação tecnológica. Já, em seguida, destacamos o interesse, ora consolidado, por todas as áreas do saber e do fazer, partindo-se de uma linguagem de comunicação eficiente. Dissemos que a instrumentalização dessa ferramenta computacional agiliza os múltiplos processos industriais, bem como de atividades de enriquecimento do conhecimento, em geral, a exemplo de sua aplicação no sistema formal educacional.
É importante repetir que a principal matéria prima do IA, composta de algoritmos e de modelos estatísticos, é
capaz de fazer com que os sistemas aprendam a partir de dados que vão identificar os pertinentes padrões e, o
melhor, exercendo previsões que são observacionais seguras. Dessa forma, a IA produz, na máquina, uma capacidade de reproduzir diversas competências complexas, semelhantes às do homem, tais como o raciocínio, o planejamento e a aprendizagem continuada, também aperfeiçoada, com decisões autônomas.
No segundo capítulo, tecemos algumas considerações de caráter ético na aplicação da IA – preocupação que muito tem aumentado, toda vez que uma inovação tecnológica é lançada. O respeito ao ser humano e ao seu meio ambiente é um ponto de partida para a inclusão e alcance de trabalhadores diversos, quando usar a IA. No 3° e 4º capítulos, expusemos sobre a devida importância da IA no sistema educacional, seja formal ou informal, contribuindo para que, desde criança, permita-se que instruções sobre o quê, para quê e como a IA tem sua devida importância, a fim de promover o crescimento econômico do país, em paralelo ao desenvolvimento intelectual consequente e social, tudo inserido nos projetos de políticas públicas em favor de toda a sociedade. Assim tivemos que alertar para que na política, essa nova estratégia seja discutida, exercida.
Dito o exposto, já visto e aqui lembrado, preocupamo-nos com o caráter mais técnico-científico da IA, sem uma
abordagem psicológica intuicionista, que se faz necessário a essa ferramenta, tal como tal abordagem é convivida, também socio-culturalmente, no cotidiano do ser humano. Assim a conhecida intuição humana poderá ser a próxima novidade, que cooperará, de forma qualitativa, analítica, sensível às reações e necessidades de adaptações afirmativas nas aplicações da IA em quaisquer sistemas onde o homem continua sendo o centro do fazer e do usufruir vantagens que a inovação pode favorecer.
Daí a nossa orientação de leitura, que fizemos, em um dos relatórios de estudo, sobre Intuição Artificial pertinente. Trata-se de roteiro de análise discursiva, tanto abordado por filósofos da Epistemologia das Ciências, como por executivos, a exemplo de um dos painéis de estudos do IA+CX 2024 “direcionado com a perspectiva de olhar para dentro, evento sobre Inteligência Artificial e experiência do cliente com foco em inovação e na tecnologia, abordando o tema ‘IA na tomada de decisões: com ou sem intuição”.
A atividade foi mediada por Daniel Brumatti, agência data-driven New Bacon. Para abordar a temática, com profundidade, foram convidados ao palco Rodrigo Herzog, o superintendente de sinistro auto da Porto; Leandro Noronha, CEO da BlackRock Digital; Gustavo Torres, diretor de inovação do C6Bank; e Felipe Starling, CEO da Azul Linhas Aéreas.
Assim, o tema centralizou-se sobre como a IA “[…] pode ir além de seu uso generativo, potencializando a tomada de decisão [com o auxílio da Intuição Artificial]”. E nossa pergunta para alavancar a pesquisa sobre este assunto
é: Até que ponto a Inteligência Artificial poderá preservar a descoberta, pelo senso comum, de problemas e de suas consequentes soluções, à luz da Intuição Artificial? Abaixo, citaremos os títulos do roteiro de estudos feitos pelos executivos supracitados, sob a chancela da instituição O Consumidor Moderno (vide na referência, mais abaixo). Trata-se, portanto, de uma “abordagem [que é] centrada no cliente, que não apenas fideliza os consumidores atuais, mas [que], também, atrai novos clientes em potencial, fortalecendo a reputação da empresa no mercado”, segundo Leandro Noronha.
Subtítulos do roteiro de estudos dos executivos, que comentaremos, cada um, na próxima semana: Educação e Intuição Artificial; Precisão = Intuição Artificial; Progredir sempre, esse é o Lema; Otimização de Tempo; Conclusões; Algoritmos. Quem puder fazer uma leitura prévia, pode fazer uma leitura das participações do painel citado, cuja referência encontra-se abaixo.
RUAS, Daniele. IA 23 ago. 2024. Disponível em: https://consumidormoderno.com.br/inteliencia-intuicao-artificial/#:~:text=S%C3%B3%20. Acessado por: eduardoubirajarabatista@gmail.com em: 16 mar. 2025.
Texto de: Prof. Eduardo Ubirajara Rodrigues Batista
Editoração de: Jornalista Leonardo Teles
Boa Leitura e Feliz final de Semana!
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